me lembro do seu sapateado
Lembro-me bem... do seu sapateado batendo com seus cascos nos tacos. Conversávamos? Tentávamos, mas de sua voz fininha e fala rápida, de seu vocabulário baseado em ‘i’s e de sua língua de calango pouco se entendia. Essa língua de calango ele gostava de, com extrema rapidez e suavidade, percorrer pelas duas narinas de meu bebê enquanto o pobrinho dormia. E sempre grandes estoques de papel-carbono pela casa, sempre à mão, tinha muito apetite e era do que se alimentava. E porque tudo isso? Medo. Lembro-me que poderia ordenar aos ossos que se quebrassem, e eles se quebrariam.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário